Finalmente
venho trazer a resenha de um livro que dispensa comentários, um livro que por
si só já demonstra toda a sua perfeição, um livro que com apenas 93 páginas lhe
faz ficar apaixonado por um personagem e por uma história de uma maneira
inexplicável. Talvez todas as lições de vida que possam ser aprendidas, todos
os conselhos que queremos escutar, todos os bons sentimentos existentes se
encontram em um único lugar: “O Pequeno
Príncipe”.
Há
alguns meses terminei de ler esta obra sensacional, incrível, que me marcou de
várias maneiras. No começo pensei que fosse apenas mais um livro bobo, um livro
de crianças, mas todos nós fomos crianças um dia, cabe a nós resgatar essa
criança que ainda vive em nós.
Em
poucas páginas vemos que uma criança humilde, ingênua, e simples pode fazer de
sua vida a mais perfeita, a melhor possível, nos mostra que com pouco podemos
ser felizes, e que se temos do nosso lado uma pessoa especial, nossa vida se
torna perfeita. Que apenas um carneirinho desenhado em um papel pode nos fazer
felizes, para isso, basta resgatar aquela criança que vive em nós. “Todas as
pessoas grandes foram um dia crianças – mas poucas se lembram disso”.
O
livro conta a história de um homem que caiu com seu avião em um deserto,
enquanto tentava consertar sua aeronave, surge diante dele um garoto ao qual
ele chamou de “O Pequeno Príncipe”, um menino estranho e curioso que
simplesmente pede para o homem desenhar um carneiro para ele. Enquanto o
Príncipe fazia companhia para o homem no concerto do avião, ele conta para seu
novo amigo sua história, diz que veio de outro planeta, um pequeno asteroide habitado apenas por ele, e a sua rosa. Em sua aventura o Pequeno Príncipe passou
por diversos pequenos planetas, em que pessoas muito ocupadas por serem adultos
estavam obcecados por suas tarefas e esqueceram o essencial, viver a vida. Ele
conta sobre o rei que conhecera, o vaidoso, o bêbado, o acendedor de lampiões
dentre outros. E no final a triste despedida do Príncipe e seu amigo, o retorno
ao lar daquela criança que mostrou para um adulto a maneira correta de viver.
Em cada pessoa conhecida pelo Principezinho, podemos ver alguém do nosso dia a
dia, ou até nós mesmos. Aprendemos lições grandiosas com essa criança curiosa e
que no final nos faz ter a pergunta: “Será essa a vida que eu queria? Era assim
que me imaginava quando criança?”. Um livro que nos traz grandes ensinamentos e
que mostra que nunca devemos matar a criança que um dia fomos porque é ela que
nos trará grandes aprendizados. Para o Pequeno
Príncipe vai a minha nota 10.
FICHA LITERÁRIA
Nome: O Pequeno Príncipe
Autor: Antoine de
Saint-Exupéry
Origem: França
Tradução: Dom Marcos Barbosa
Ano: 1943
Editora: Agir
Gênero: Fábula francesa
Edição: 1°
Nota: 10
SINOPSE
Segue
abaixo a sinopse do livro pelo site “Sinopse do Livro”:
“O
Pequeno Príncipe devolve a cada um o mistério da infância. De repente retornam
os sonhos. Reaparece a lembrança de questionamentos, desvelam-se incoerências
acomodadas, quase já imperceptíveis na pressa do dia-a-dia. Voltam ao coração
escondidas recordações. O reencontro, o homem-menino. Pela mão do pequeno
príncipe, recupera a meninice abrindo uma brecha no tempo, volta a sentir o
perfume de uma estrela, a ouvir a voz de uma flor, a ver o brilho de uma fonte,
escutar os guizos das folhas batidas pelo vento. Quebra-se por momentos a
crosta que generaliza o outro em todos e torna as coisas comuns e iguais para
se descobrir os carneiros dentro das caixas, os elefantes dentro das serpentes.
Uma leitura inesquecível para todas as idades.”
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